"Que minha solidão me sirva de companhia, que eu tenha a coragem de me enfrentar, que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo." Clarice Lispector
13 de novembro de 2004
Duas faces de Lua
Luar enternecedor,
Profundo é o seu olhar!
As almas do amor,
Plenas de Paixão
Invadem os corpos
Libertando palavras de desejo
No ar puro nocturno.
Reina a descoberta
O sonho,
A fantasia,
A alegria.
Na outra face,
Vive a solidão,
Que lhe rasga a pele.
Em completo desespero.
Uma imensa escuridão,
Invade o seu corpo
Sofredor.
Louca,
Loucamente,
Procura uma luz,
Uma luz eterna,
Que a ilumine no espaço do infinito.
Duas faces da Lua
Duas faces da vida
m@res
Distante
Nas águas conturbadas da vida
Desafiamos o nosso leme.
A brisa teima em virar as velas
Desviando-nos para um sonho
Que se encontra no horizonte
Distante das nossas mãos
Perto do nosso olhar.
Faz-nos chorar no real infinito
Em que o som do grito
Atravessa a dor que teima em devorar
A nossa alma pura e inocente
De quem já foi gente no corpo de criança
Que nos deixou de herança
A vontade de flutuar
O vazio da nossa lembrança.
m@res
Desafiamos o nosso leme.
A brisa teima em virar as velas
Desviando-nos para um sonho
Que se encontra no horizonte
Distante das nossas mãos
Perto do nosso olhar.
Faz-nos chorar no real infinito
Em que o som do grito
Atravessa a dor que teima em devorar
A nossa alma pura e inocente
De quem já foi gente no corpo de criança
Que nos deixou de herança
A vontade de flutuar
O vazio da nossa lembrança.
m@res
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