28 de novembro de 2005

A Verdade na Mentira ou a Mentira na Verdade

Há momentos na vida que fazem com que por vezes comecemos a viver na dúvida em relação a tudo e todos. Tudo se torna em incertezas.

Olhamos para o dia de ontem, para o dia de hoje e pensamos em tudo e em tudo colocamos um ponto de interrogação.

Por vezes essa incerteza é passageira mas noutras alturas parece que duram uma eternidade.

Será medo, insegurança, desilusão? Não sei!

Isolamo-nos, refugiamo-nos na solidão e tentamos esquecer esses momentos e depois é regressar à realidade e tentar recomeçar tudo de novo.

m@res…

24 de outubro de 2005

O sol



Por mais vezes que o sol nasça,
Todos os dias é diferente.
Cada cor, cada raio...
São momentos que nos despertam sentimentos.

Um sorriso,
Uma recordação,
Um despertar,
Um desejar,
Uma viagem ao nosso interior,
Um voar em sonhos,
Um lamentar…
Um olhar para a beleza que é o nascer todos os dias.


Nós simples mortais,
Fisicamente só nascemos uma vez.
Interiormente, podemos nascer,
Crescer todos os dias.
Como o sol fosse uma semente,
Que com o seu calor
Nos alimenta dia após dia.

O pôr-do-sol
É a magia da esperança de o ver
Aparecer no dia seguinte
Num novo amanhecer
De um novo horizonte
Da nossa vida…


m@res

9 de agosto de 2005

Não sei

Não sei quem sou,
Nem o que faço aqui!

Não sei para onde vou,
Nem se quero ir!

Não sei o amanhã,
Nem o quero saber!

Tanto me faz,

Quero voltar a nascer!

m@res

28 de junho de 2005

Palavras perdidas

Neste momento
Está a chover
E eu sem nada que fazer…
Vou escrevendo
Não sei o quê…
Meus dedos
Vão-me guiando sobre o papel
E deixo-me ir
Em palavras perdidas

m@res

27 de maio de 2005

Ama



Ama,
Beija,
Como se fosse a madrugada.

Toca,
Com o despertar do desejo.

Sorri,
E leva o amor a sorrir contigo.

Ama,
Como se não houvesse amanhã.

m@res

24 de maio de 2005

De Olhos Fechados

Melodia agreste
Invadiu o silêncio
Cheia de perfume
Num murmúrio
Beijou-me a alma.
Levou-me consigo
Num suave bailado
De olhos fechados
Deixei-me levar.
Deslizava nas palavras
De um poema
Perdido na vida.

m@res

15 de maio de 2005

Despertar



O sonho morre
Quando acordamos.
Cruel é a certeza
Que nada acontecerá
Para que o sonho
Sobreviva ao despertar

m@res

20 de abril de 2005

O valor das pessoas...

Há alturas em que devíamos de parar para pensar nas pessoas que gostamos e que fazem parte da nossa vida!
Raramente ou nunca o fazemos!! Só quando perdemos ou por qualquer razão ficamos com medo de perder alguém de que gostamos, é que vemos o real valor que elas têm na nossa vida e na maior parte das vezes não lhe damos a devida atenção.

O mal é que caímos na rotina do dia-a-dia. De tal forma que nos esquecemos de dizer regularmente com total sinceridade palavras, frases do tipo…"gosto muito de ti", "adoro-te", "amo-te" ou um simples "obrigada".

Não o fazemos porque achamos que elas sabem-no, porque temos dificuldades de expressar o que sentimos, porque é foleiro dizer isso ou então porque já o dissemos umas poucas de vezes e não precisamos de dizer mais…

Sempre é mais fácil dizer…"adoro o meu gato", "amo o meu clube" ou "obrigada Sr. Carteiro", "detesto", "odeio".

Às vezes somos tão egoístas ao ponto de dizermos as piores coisas a uma pessoa que está sempre ao nosso lado e de quem gostamos e nunca lhe dizemos o quanto ela significa para nós.

Olhem à vossa volta e pensem nisso por uns minutos!

Temos que pensar e gastar mais energia nas coisas boas e não nos deixarmos "enterrar" na tristeza.…

Não preciso de muito e não peço nada em troca...…


Dou muito valor ao lado bom das pessoas, isso faz com que minimize ao máximo o lado menos bom que elas possam ter.


Aqui deixo um grande,

Obrigada... a algumas pessoas.

m@res

21 de fevereiro de 2005

Desejos Perdidos



Nas palmas das minhas mãos,
Coloco os meus desejos.
Para não os perder,
Aperto-os entre os meus dedos.
Mas, por vezes as forças fogem
E deixo escapar alguns,
Que caiem no chão
Em forma de pó
Desaparecendo para sempre
Nos passos da vida.

m@res

4 de fevereiro de 2005

À Deriva Na Vida



Ando à deriva,
Na rota da vida,
Solitária e perdida.
Para onde vou?
Para onde hei-de ir?

Tempestades assustam-me,
A calmaria relaxa-me.
Os gritos das gaivotas,
Acompanham as ondas do mar,
Minhas companheiras de viagem.

Onda a onda,
Sol a sol,
Luar a luar,
Vou vivendo,
O dia a dia.

Gotículas do meu interior
Fundem-se com o oceano.
Deslizam para vencer
Este meu medo.

Quero…
Não quero…
Posso…
Não posso…
Fujo…
Não Fujo…

Desejo encontrar
A minha razão de viver.
Para ser …
Corpo do meu corpo,
Alma da minha alma,
Asas do meu coração.
E voar suavemente
No sorriso da felicidade!

Talvez...
Talvez um dia...

m@res