27 de novembro de 2011

Há certas horas em que não precisamos de um Amor…

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor…

Não precisamos da paixão desmedida…

Não queremos um beijo na boca…

E nem corpos encontrarem-se na maciez de uma cama…

Há certas horas que só queremos uma mão no ombro,

o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado…

Sem nada dizer…

Há certas horas, quando sentimos que estamos para chorar,

que desejamos uma presença amiga,

a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a fazer-nos sorrir…

Alguém que ria das nossas piadas sem graça…

Que ache as nossas tristezas as maiores do mundo…

Que nos teça elogios sem fim…

E que apesar de todas essas mentiras úteis,

nos seja de uma sinceridade inquestionável…

Que nos mande calar ou nos evite um gesto impensado…

Alguém que nos possa dizer:

Acho que estás errado, mas estou do teu lado…

Ou alguém que apenas diga:

Sou o teu Amor!

E estou Aqui!




William Shakespeare

13 de novembro de 2011

As coisas que aprendi na vida!



Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.

Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto.

Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais.

Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.

Aprendi que eu posso fazer, em instantes, coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida

Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida.

Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher.

Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam.

Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa.

Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo.

Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre mim, mas eu sou responsável por mim mesmo.

Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer.

Aprendi que não importa até onde eu chegue, mas para onde estou indo.

Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.

Aprendi que vou levar muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.

Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que não posso mais.

Aprendi que ou eu controlo meus atos ou eles me controlarão.

Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando as conseqüências.

Aprendi que ter paciência requer muita prática.

Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas, ou nada, e termos bons momentos juntos.

Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise, quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar.

Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.

Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.

Aprendi que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode.

Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive, e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários já celebrei.

Aprendi que nunca devo dizer a uma criança que sonhos são bobagens, ou que estão fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse em mim.

Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo.

Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido. O mundo não pára para que eu o conserte.

Apenas aprendi...

As coisas que aprendi na vida!


Autor: Willian Shakespeare

1 de novembro de 2011

A morte não é nada

A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.

Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.

Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.

O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?

Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.

Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.


Santo Agostinho

11 de agosto de 2011

Quem não te procura...

"Quem não te procura, não sente a tua falta. Quem não sente a tua falta, não te ama. O destino determina quem entra na tua vida, mas só tu é que decides quem fica nela. A verdade dói só uma vez. Há três coisas na vida que nunca mais voltam: as palavras, o tempo, e as oportunidades. Então, valoriza apenas quem te valoriza e não trates como prioridade quem te trata como opção."

Autor desconhecido




10 de julho de 2011

Aproveitem a vida ...

"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros, apreciem cada momento e agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer..."

António Feio

19 de junho de 2011

E de novo acredito...


"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Miguel Sousa Tavares

13 de junho de 2011

Fernando Pessoa


Se Fernando Pessoa fosse vivo, fazia hoje 123 anos!

Mais uma vez, vou colocar neste blog alguns dos seus poemas.

DOBRE

Peguei no meu coração
E pu-lo na minha mão
Olhei-o como quem olha
Grãos de areia ou uma folha.

Olhei-o pávido e absorto
Como quem sabe estar morto;

Com a alma só comovida
Do sonho e pouco da vida.


Fernando Pessoa, 1913

_____

ABDICAÇÃO

Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho... eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.
Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços

Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.

Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.


Fernando Pessoa, 1913

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?

Contemplo o lago mudo
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.

Trêmulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?


Fernando Pessoa, 4-8-1930

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?

Vaga, no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.
O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma.

E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.

Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.

Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.


Fernando Pessoa, 29-3-1931

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O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

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Olhando o mar, sonho sem ter de quê

Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?

Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.

As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.

Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.

Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?

Fernando Pessoa

29 de maio de 2011

Amizade é ...

"Os verdadeiros amigos são como as estrelas no céu. Eles são mais claros nos tempos de escuridão."

"Um verdadeiro amigo é aquele que entra quando todos os demais se vão."

"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."

"Na prosperidade nossos amigos nos conhecem; na adversidade conhecemos os nossos amigos."

"Os que sempre trocam de amigos estão condenados a viver sem conhecer o verdadeiro valor de uma sincera amizade."

"A flor da amizade não precisa ser cultivada pois a sinceridade lhe da vida!"

15 de maio de 2011

Basta Pensar em Sentir

Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.

Fernando Pessoa
(Poesia Inédita)

25 de abril de 2011

Dia de Páscoa

Depois de um almoço em familia, um passeio em familia à beira mar...

Fomos parar à Praia Senhor da Pedra e apanhar pedras! Pelo menos alguns apanharam pedras...






(Fotos tiradas com telemóvel)

Sol na viagem de ida e na praia e já que o compasso não apareceu neste domingo de Páscoa fomos abençoados no regresso não com a água benta mas sim com a água das fortes chuvadas, trovoada e granizo!!

14 de abril de 2011

Mão


Dá-me a mão,
Levanta-me,
Guia-me noutra direcção.
Ajuda-me,
A acordar a sorrir,
A deitar-me a sonhar,
A viver a vida
Que existe nos sonhos,
Construir castelos,
Andar sobre o mar,
Voar até às estrelas.

Dá-me a mão
Mão amiga!
Na angústia,
Na tristeza,
Na incerteza.

O silêncio,
Um longo silêncio,
De palavras amigas
É a resposta.

M@res

21 de março de 2011

...

Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.

Fernando Pessoa

25 de fevereiro de 2011

Nowhere Fast - Fire Inc.

Uma música de que gosto muito e faz parte do filme "Streets of Fire" de 1984. "Sente-se" bem a música com o volume no máximo!!




A mesma banda, o mesmo filme mas música diferente, "Tonight Is What It Means To Be Young"

10 de fevereiro de 2011

"Silêncio e Tanta Gente"



Silêncio e Tanta Gente
Maria Guinot

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou

Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar

Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou

25 de janeiro de 2011


Compreendi que viver é ser livre...
Que ter amigos é necessário...
Que lutar é manter-se vivo...
Que pra ser feliz basta querer...
Aprendi que o tempo cura...
Que mágoa passa...
Que decepção não mata...
Que hoje é reflexo de ontem...
Compreendi que podemos chorar
sem derramar lágrimas...
Que os verdadeiros amigos permanecem...
Que a dor fortalece...
Que vencer engrandece...
Aprendi que sonhar não é fantasiar...
Que pra sorrir tem que fazer alguém sorrir...
Que a beleza não está no que vemos,
e sim no que sentimos...
Que o valor está na força da conquista...
Compreendi que as palavras tem força...
Que fazer é melhor que falar...
Que o olhar não mente...
Que viver é aprender com os erros...
Aprendi que tudo depende da vontade...
Que o melhor é ser nós mesmos...
Que o SEGREDO da vida é VIVER !!!

(autor desconhecido)

13 de janeiro de 2011

Liberdade...

Liberdade é voar com "asas" e sem asas!
É sonhar acordada!
É não ficar presa às desilusões!
É a janela aberta para a descoberta!


M@res